No passado sábado, dia 8, fui jantar a um restaurante de Ponta Delgada. Apesar de em muito boa companhia, em má hora fui lá.
No decorrer do jantar uma rapariga da mesa atrás da nossa teve um ataque de medo por causa de uma barata "
Periplaneta Americana" (na foto) que graciosamente, qual bailarina russa, se passeava entre as mesas. Prontamente veio um empregado e com um sapato matou a dita cuja. Pasmem-se... nem uma palavra dos responsáveis do restaurante.
Alguns minutos depois foi a vez da minha irmã entrar em pânico, pois tinha uma barata em cima do pé. Gerou-se alguma confusão, e é então que surge um senhor chamado Mário Roberto que, com a maior falta de delicadeza diz isto "O QUE É QUE SE PASSA?" ao que o meu cunhado responde :"O QUE É QUE SE PASSA??!!??!! É UMA BARATA EM CIMA DO PÉ DA MINHA MULHER" e de novo o sr. Mário Roberto num rasgo de extrema lucidez "É NORMAL".
Pronto é escusado dizer que teve quase havendo molho. Houve exaltação de parte a parte, mas conclui-se que o sr. Mário Roberto não é adepto da velha máxima "o cliente em sempre razão", mesmo que o cliente esteja repleto dela até aos ossos!
Em vez de um normalíssimo "peço imensa desculpa", desatou a puxar dos galões e a dizer que faziam as desbaratizações obrigatórias... pois eu acho é que os técnicos da desbaratização fizeram-lhe também uma lobotomia, tal a quantidade de disparates que aquele senhor disse, assim como uma gritante falta de educação.
Dali a pouco mais uma barata na sala e mais uma cliente a fugir em pânico desta terceira barata. Foi aqui que a nossa mesa em coro e à gargalhada referiu a esta terceira vítima, que o movimento insectívora daquela noite era "NORMAL" :) Fantástico. Felizmente que quem ri por último ri melhor!
O sr. Mário Roberto adoptou uma postura ofensiva relativamente aos seus clientes, nem está em causa a existência (condenável) de três baratas numa sala de um restaurante. Mas sim a postura arrogante deste senhor a quem aconselho dedicar-se a actividades em que o contacto com outros seres humanos seja o mais reduzido possível.
E foi pena ter estragado todo o trabalho de cativação que a outra responsável (se não me engano a d. Catarina Ferreira) tinha tido, mas pronto há pessoas que têm azar com quem trabalham.
Já agora, eu até sei que o sr. Mário Roberto no fundo queria dizer com o "é normal", mas a sua postura, arrogancia, falta de educação e prepotência estragaram uma noite que fora isto foi excelente, e infelizmente nenhum de nós voltará ao estabelecimento e quase de certeza também ninguém do nosso círculo de amigos.
E ao que parece esse senhor também vai explorar o espaço do jardim António Borges, tou mesmo a ver, ainda vai um rato passear-se por cima das mesas e ele vai dizer: "É NOR..."