Extraído da caixa de comentários do Público on-line:
"08.05.2008 - 00h55 - Paulo Lemos Conceição, Espinho
Fica muito bem a preocupação dos diplomatas norte-americanos e do presidente Francês para com o povo Birmanês, mas sejamos sinceros e deixemo-nos de hipocresias. Faça-mos a pergunta: o que motiva esta súbita preocupação? Passamos a explicar: A alimentar a junta militar que governa há décadas, estão as reservas de gás natural da Birmânia, controladas pelo regime birmanês em parceria com a gigante multinacional petrolífera norte-americana Chevron, com a companhia francesa Total e com uma companhia petrolífera tailandesa. As instalações marítimas de gás natural entregam o gás extraído à Tailândia, através do gasoduto birmanês de Yadana. Este gasoduto foi construído com trabalho escravo, forçado à escravidão pelos militares birmaneses.O parceiro inicial do gasoduto, a Unocal, foi processado pela associação EarthRights International pelo uso de trabalho escravo. Quando o caso se resolveu fora dos tribunais, a Chevron comprou a Unocal. Fica claro o papel da Chevron no suporte do regime brutal da Birmânia. De acordo com Marco Simons, director legal da EarthRights International, “As sanções não funcionaram porque o gás é corda de salvação do regime. Esclarecidos? Informação sem dogmas."
Nada mais fácil!
Há 15 anos
Um comentário:
Já estavamos a ficar preocupados!
Welcome back!!!
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